Considerada a “Bíblia” hindu, a Bhagavad Gita é o shastra principal que rege as nossas vidas, o modelo arquetípico perfeito para a condução de um ideal de vida elevado.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Canto II REVELAÇÃO DA VERDADE
Fala Sanjaya:
1. A ele, que estava repleto de amargura e com os olhos cheios de lágrimas, dirigiu-se Madhusudana e o consolou com as seguintes palavras:
Fala Krishna:
2. Neste momento decisivo, ó Arjuna, por que te entregas a semelhante desânimo, indigno de um Ariano e que te fecha os céus?
3. Não cedas à fraqueza, que de nada serve. Enche-te de coragem contra teus inimigos e sê o que realmente és!
Fala Arjuna:
4. Mas, como posso lutar, ó Madhusudana, e lançar flechas contra Bhisma e Drohna, que ambos merecem reverência e simpatia?
5. Bem melhor seria comer pão mendigado neste mundo do que trucidar esses grandes chefes. E, se os matasse, manchado de sangue, que seriam toda minha riqueza e os prazeres da Terra?
6. Melhor seria sucumbir às mãos deles, donde deriva gozo e felicidade, do que matá-los, a esses, sem os quais não teria fim o vácuo da minha vida.
7. Com a alma repleta de temor e compaixão, eu te suplico, Senhor, faze-me saber qual o caminho certo. Eu, teu discípulo, me refugio a Tí para saber o que devo fazer e deixar de fazer.
8. De que me serviria um reino próspero, se não me libertar da culpa? De que me serve possuir o mundo, se os que amo não mais existem?
Fala Sanjaya:
9. Assim falava Arjuna ao Senhor dos corações. "Não, não quero lutar!", suspirou - e calou-se.
10. Krishna, porém, sorrindo benevolamente, ali mesmo, em face dos dois exércitos, assim falou ao desanimado:
Fala Krishna:
11. Andas triste por algo que tristeza não merece - e tuas palavras carecem de sabedoria. O sábio, porém, não se entristece com nada, nem por causa dos mortos nem por causa dos vivos.
12. Nunca houve tempo em que eu não existisse, nem tu, nem algum desses príncipes - nem jamais haverá tempo em que algum de nós deixe de existir em seu Ser real.
13. O verdadeiro Ser vive sempre. Assim como a alma incorporada experimenta infância, maturidade e velhice dentro do mesmo corpo, assim passa também de corpo a corpo - sabem os iluminados e não se entristecem.
14. Quando os sentidos estão identificados com objetos sensórios, experimentam sensações de calor e de frio, de prazer e de sofrimento - estas coisas vêm e vão; são temporárias por sua própria natureza. Suporta-as com paciência!
15. Mas quem permanece sereno e imperturbável no meio do prazer e do sofrimento, somente esse é que atinge a imortalidade.
16. O que é irreal não existe, e o que é real nunca deixa de existir. Os videntes da Verdade compreendem a íntima natureza tanto disto como daquilo, a diferença entre o ser e o parecer.
17. Compreende como certo, ó Arjuna, que indestrutível é aquilo que permeia o Universo todo; ninguém pode destruir o que é imperecível, a Realidade.
18. Perecíveis são os corpos, esses templos do espírito - eterna, indestrutível, infinita é a alma que neles habita. Por isto, ó Arjuna, luta!
19. Quem pensa que a Alma, o Eu, que mata, ou o Eu que morre, não conhece a Verdade. O Eu não pode matar nem morrer.
20. O Eu nunca nasceu nem jamais morrerá. E uma vez que existe, nunca deixará de existir. Sem nascimento, sem morte, imutável, eterno - sempre ele mesmo é o Eu, a alma. Não é destruído com a destruição do corpo (material).
21. Quem sabe que a alma de tudo é indestrutível e eterna, sem nascimento nem morte, sabe que a essência não pode morrer, ainda que as formas pereçam.
22. Assim como o homem se despoja de uma roupa gasta e veste roupa nova, assim também a alma incorporada se despoja de corpos gastos e veste corpos novos.
23. Armas não ferem o Eu, fogo não o queima, águas não o molham, ventos não o ressecam.
24. O Eu não pode ser ferido nem queimado; não pode ser molhado nem ressecado - ele é imortal; não se move nem é movido, e permeia todas as coisas - o Eu é eterno.
25. Para além dos sentidos, para além da mente, para além dos efeitos da dualidade habita o Eu. Pelo que, sabendo que tal é o Eu, por que te entregas à tristeza ó Arjuna?
26. Se o ego está sujeito às vicissitudes de nascer e morrer, nem por isto deves entristecer-te, ó Arjuna.
27. Inevitável é a morte para os que nascem; todo morrer é um nascer - pelo que, não deves entristecer-te por causa do inevitável.
28. Imanifesto é o princípio dos sêres; manifesto o seu estado intermediário; e imanifesto é também o seu estado final. Por isto, ó Arjuna, que motivo há para a tristeza?
29. Alguns conhecem o Eu como glorioso; alguns falam dele como glorioso; outros ouvem falar dele como glorioso; e outros, embora ouçam, nada compreendem.
30. Eterno e indestrutível é o Eu, que está sempre presente em cada ser. Por isto, ó Arjuna, não te entristeças com coisa alguma.
31. De mais a mais, visando o teu próprio dever, não vaciles, porquanto, para um príncipe da classe dos guerreiros, nada é superior à uma guerra justa.
32. Felizes deveras são os guerreiros chamados a lutar numa batalha dessa natureza, que lhes vem espontaneamente como uma porta aberta para os céus.
33. Mas, se você se negar a cumprir o seu dever de combater nesta luta, incorrerá em pecado e perderá para sempre sua fama de guerreiro.
34. Todos irão comentar sua infame conduta e para quem se respeita, desonra é pior que a morte.
35. Todos estes generais que lhe têm em alta conta, por seu nome e sua fama, certamente irão pensar que foi somente por medo que você não quis lutar.
36. Todos seus inimigos falarão mal de você, demonstrando menosprêzo pelas suas qualidades. O que poderia ser mais doloroso que isso?
37. Ó bravo filho de Kunti, ou você morre na luta e vai viver outra vida nos mundos celestiais ou, se vencer, você vive para gozar nesta Terra. Por isso, lute com fé.
38. Lute apenas por lutar sem pensar em perda ou ganho, em alegria ou tristeza, em vitória ou em derrota, pois, agindo desse modo, você nunca pecará.
39. Até aqui Eu lhe falei do conhecimento obtido pelo estudo analítico da filosofia Sankhya. Ouça agora o que direi ó descendente de Bhárata, sobre o trabalho que é feito sem apego a resultados, que livra do cativeiro do trabalho mercenário.
40. Nesta via não há perda e nenhum esforço é em vão, e um pequeno avanço nela liberta do grande medo.
41. Amado filho dos kurus, quem segue por esta via de maneira resoluta possui a mente indivisa. Mas a mente do indeciso segue muitas direções.
42-43. Falsos adeptos dos Vedas desejosos de prazeres, de riqueza e de poder, faze ritos para entrar nos mundos celestiais. Eles ficam fascinados pelo linguajar florido dos antigos textos védicos, e só crêem no que existe para o gozo dos sentidos.
44. Na mente dos apegados aos prazeres dos sentidos e à riqueza material e que por isso se iludem, não ocorre a decisão de prestar serviço a Deus.
45. Os Vedas tratam das três qualidades da matéria. Eleve-se acima delas, livre-se das dualidades e do desejo de posse, Arjuna, e fixe-se no Eu.
46. O propósito cumprido pela pequena cisterna cumpre-se melhor ainda pela fonte abundante. Igualmente as intenções expressas nas escrituras cumprem-se completamente por quem conhece os propósitos que se ocultam por trás delas.
47. O direito que é devido é o de cumprir a missão e não o de reclamar o resultado da ação. Não considere a si mesmo o objetivo dos seus atos nem se prenda à inação.
48. Fixando a mente na yoga, abandonando o desejo de vitória ou de derrota, execute o seu trabalho sem apego ao resultado.
49. Ó ganhador de riquezas, liberte-se do trabalho motivado pelo lucro mantendo-se bem distante das ações abomináveis. Os míseros avarentos é que querem desfrutar dos resultados da ação. Quem é consciente de Mim serve-Me com devoção.
50. A pessoa que se ocupa em servir com devoção encontra-se liberada de todas as reações. Por isso pratique yoga que é fazer tudo com arte.
51. Os que fazem seu trabalho com inteira devoção, sem apego a resultados, conseguem se libertar do nascimento e da morte atingindo a perfeição.
52. Quando sua inteligência conseguir ultrapassar a floresta da ilusão, você então se tornará totalmente indiferente ao que se disse ou dirá.
53. Se sua mente resiste ao florido linguajar dos antigos textos védicos e permanece fixada em transe transcendental, então você realiza a consciência divina.
Arjuna fala:
54. Como se mostra a pessoa que atingiu a transcendência, em que língua ela se expressa, como se senta e caminha?
O Supremo Senhor fala:
55. Quando um homem renuncia aos desejos dos sentidos engendrados pela mente, obtendo contentamento unicamente no Eu, diz-se então que alcançou a consciência divina.
56. Quem está sempre tranquilo apesar das três misérias; quem não se deixa exaltar quando há felicidade; quem está livre do apego; quem não tem ódio nem medo; merece o nome de Sábio.
57. Neste mundo transitório quem não se deixa afetar pelo bem ou pelo mal que poderão sobrevir, sem louvá-lo ou maldizê-lo, já se encontra situado na consciência divina.
58. Aquele que for capaz de retirar os sentidos de todos os seus objetos assim como a tartaruga recolhe os membros no casco, deve ser considerado um ser auto-realizado.
59. A alma corporificada consegue renunciar aos prazeres dos sentidos muito embora ela não perca o sentido do prazer. Porque, depois de provar o gozo transcendental, ela fixa a consciência.
60. Os sentidos são tão fortes que conseguem arrastar mesmo a mente do homem sóbrio que se esforça por domá-los.
61. Quem controla os seus sentidos concentrando-se em Mim pode ser considerado um homem de mente estável.
62. Ao contemplar os objetos a eles nos apegamos, do apego vem a luxúria, e da luxúria a ira.
63. Da ira vem a ilusão, a ilusão turba a memória. A memória confundida desbarata a inteligência, e quando esta se destrói cai-se de novo no poço.
64. Quem controla os seus sentidos por praticar os princípios da liberdade regrada recebe misericórdia e então fica liberado da aversão e do desejo.
65. E para quem recebeu misericórdia divina já não existem misérias, e a inteligência fixa-se nessa condição feliz.
66. Sem consciência divina a mente não se controla nem se fixa a inteligência, sem o quê, não existe a paz. E onde não existe paz, pode haver felicidade?
67. Assim como um vento forte leva um barco mar afora, apenas um dos sentidos em que a mente se detenha pode levar para longe a inteligência do homem.
68. Arjuna de braços fortes, aquele cujos sentidos estão livre dos objetos, tem a inteligência firme.
69. O que é noite para todos é tempo de despertar para os autocontrolados. E o que é manhã para todos, para o pensativo é noite.
70. Quem não se deixa agitar pelo fluir dos desejos que entram qual rios no mar, que no entanto fica estável, é o único que tem paz; não aceite aquele que se esforça por saciar seus desejos.
71. A pessoa que abandona o sentimento de posse e os desejos dos sentidos, desprovida de egoísmo, alcança a paz verdadeira.
72. Eis o caminho da vida, divina e espiritual, onde não existe engano. Indo por este caminho, mesmo na hora da morte, chega-se ao Reino de Deus.
The Disciplic Succession of the Brahma Madhva Gaudiya Vaisnava Sampradaya
LORD KRISHNA
The Supreme Lord Krishna exhibited His omnipotent and almighty universal form of innumerable faces and eyes, revealing innumerable miraculous wonders, decorated with innumerable, dazzling ornaments, armed with innumerable gleaming weapons, magnificently attired and resplendently garlanded, annointed with equisite, celestial fragrances; phenomenally astounding, unlimited, effulgent and all pervading.evam uktva tato rajan maha-yogesvaro harih darsayamasa parthaya paramam rupam aisvaram aneka-vaktra-nayanam anekadbhuta-darsanam
aneka-divyabharanam divyanekodyatayudham divya-malyambara-dharam divya-gandhanulepanam
sarvascaryamayam devam anantam visvato-mukham
isvarah paramah krishna sac-cid-ananda vigrahah anadir adir govindah sarva karana karanam
Lord Krishna is the supreme absolute controller, whose form is pure immortality, omniscience and bliss. He is without beginning, the origin of all, the cause of all causes and the source of the eternal Vedas.
All the incarnations are plenary portions or explansions of plenary expansions appearing in various universes to protect the theists; but Lord Krishna is the original Supreme Lord and the source of all.ete camsa-kalah pumsah krishnas tu bhagavan svayam indras vyakulam lokam mrdayanti yuge yuge
Lord Krishna said I am situated as the soul within the heart of all beings, remembrance and forgetfulness comes from me. I can be known by the knowledge of the Vedas. I am the original creator of the Vedic scriptures and a knower of the Vedas.sarvasya caham hrdi sannivistho mattah smrtir jnanam apohanam ca vedais ca sarvair aham eva vedyo vedanta-krd veda-vid eva caham
Factually all the Vedic scriptures unamimously are the establisher of Lord Krishna as the Supreme Lord of all; but the unique speciality of the Bhagavad-Gita is that the Supreme Lord Krishna is directly speaking this divine revelation Himself.
Lord Krishna said only by unalloyed devotional service can I be understood as I am and can be seen directly. Only in this way can one enter into the mystery of my understanding.bhaktya tu ananyaya sakya aham evam-vidho r'juna jnatum drastum ca tattvena pravestum ca parantapa
Understand that the Supreme Lord Krishna is the original soul of all living entities. For the benefit of the whole universe He has out of His causeless mercy manifested Himself appearing as a human being. He has manifested this by the power of His internal potency.krsnam enam avehi tvam atmanam akhilatmanam jagad-dhitaya so'py atra dehivabhati mayaya
Brahma
Lord Brahma said: My dear Lord Krishna, I pray to be so fortunate that in this life or in another life, wherever I may take birth even if it is in the animal species that I may be your devotee and engage myself in your devotional service.brahmovaca tad astu me natha sa bhuri-bhago bhave'tra vanyatra tu va tirascam yenaham eko'pi bhavaj-jananam bhutva niseve tava pada-pallavam
Narada Muni
O' Narada being very satisfied by your goodness and service you were taught the ultimate science of transcendental devotion to the Supreme Lord fully illuminating the truth of the soul which is perfectly known by souls surrendered to Lord Krishna.tubyam ca narada bhrsam bhagavan vivrddha bhavena sadhu paritusta uvaca yogam jnanam ca bhagavatam atma-satattva-dipam yad vasudeva-sarana vidur anjasaiva
Krishna Dvaipayana Vyasa
In course of time Vyasa bearing in mind the intelligence and short life span of humanity at large considered his compilation of the Vedas to be too difficult, so he divided the Vedic knowledge into different branches.kalena milita-dhyam avamrsya nrnam stokayasam sva-nigamo bata dura-parah avirhitas tu anuyugam sa hi satyavatyam veda-drumam vita-paso vibhajisyati sma
Madhvacarya
Visnuswami, Madhvacarya, Ramanuja and Nimbaditya will appear respectively as a portion of Vamana, Brahma, Ananta Sesha and Sanaka Kumara.visnuswami vamanangsastatha madhvastu brahmanah ramanujastu sesangsa nimbaditya sanakasya ca
It is verified in Garga Samhita:
Vamana, Brahma, Ananta Sesha and Sanaka Kumara will appear as brahmanas by the order of Visnu, for the preservation of eternal righteousness in kali yuga.vamanas vidih sesah sanako visnu vakyatah dharmartha hetave caite bhavisyanti dvijah kalau Visnuswami, Madhvacarya, Ramanuja and Nimbaditya will appear respectively as a portion of Vamana, Brahma, Ananta Sesha and Sanaka Kumara.visnuswami vamanangsastatha madhvastu brahmanah ramanujastu sesangsa nimbaditya sanakasya ca These four saviours will be the establishers of the four authorised and empowered spiritual channels of disciplic succession in the period calculated from the reign of King Vikrama in 54 B.C. subsequently through the 432,000 year cycle of kali yuga.ete kalau yuge bhavyah sampradaya pravartakah samvatsare vikrama catvarah ksiti pavanah These four authorised and empowered spiritual channels of disciplic succession are to be fully accepted by all beings; as any word, combination of words or formulation of sound frequencies, invoked or addressed, audible or inaudible, secret or revealed, ancient or contemporary outside their auspices prove to have absolutely no efficacy.sampradaya vihina ye mantraste nisphalah smritah tasmacca gamanang hyasti sampradaya narairapi
Garga Samhita, Canto 10, chapter 61, verses 23, 24, 25, 26
Visnuswami
| Madhvacarya | Ramanuja | Nimbaditya |
Brahma Madhva Gaudiya Vaisnava Sampradaya
LORD KRISHNA Brahma Narada Muni Krishna Dvaipayana Vyasa Madhvacarya Padmanabha Narahari Madhava Aksobhya Jayatirtha Jnanasindhu Dayanidhi Vidyanidhi Rajendra Jayadharma Purusottama Brahmanyatirtha Vyasatirtha Laksmipati Nityananda Prabhu, Madhavendra Puri Advaita Acarya, Isvara Puri SRI KRISHNA CAITANYA MAHAPRABHU Svarupa Damodara, Sanatana Goswami Rupa Goswami Jiva Goswami, Ragunatha Goswami Krishna das Kaviraj Narottama Visvanatha Cakravarti Baladeva Vidyabhusana Uddharan Dasa Madhusudana Dasa Jagannatha das Babaji Bhaktivinode Thakura Gaura Kishore das Babaji Bhakti Siddhanta Saraswati Prabhupada Bhakti Prajnana Keshava, Bhaktivedanta Swami Bhaktivedanta Vamana, Bhaktivedanta Narayana
Srila Jagannatha das Babaji
I offer my humble obeisance to Srila Jagannatha das Babaji, chief among the Vaisnavas and dear to saintly souls and who confirmed the appearance place of Sri Krishna Caitanya Mahaprabhu.gauravirbhava-bhumes tvam nirdesta saj-jana-priyah vaisnava-sarvabhaumah sri jagannathaya te namah
Srila Bhaktivinode Thakura
I offer my humble obeisance to Srila Saccidananda Bhaktivinode Thakura, who is the personified energy of Sri Krishna Caitanya Mahaprabhu and who follows the rupanuga path of Rupa Goswami.namo bhakti vinodaya sac-cid-ananda-namine gaura-sakti-svarupaya rupanuga-varaya te
Srila Gaura Kishore das Babaji
I offer my humble obeisance to Srila Gaura Kishora das Babaji, who is the personification of renunciation immersed in the ocean of seperation from Lord Krishna.namo-gaura-kishoraya saksad-vairagya-murtaye vipralambha-rasanbhode padambujaya te namah
Srila Bhakti Siddhanta Saraswati Prabhupada
I offer my humble obeisance unto Srila Bhakti Siddhanta Saraswati Prabhupada, who is very dear to Lord Krishna in this world having taken shelter of the Lords lotus feet.namah om visnupadaya krishna prestaya bhutale srimate bhakti siddhanta-saraswati iti namine
Srila Bhakti Prajnana Keshava Goswami Maharaj
I offer my humble obeisance unto Srila Bhakti Prajnan Keshava, the lion-like acarya who never fears having taken shelter of Lord Krishna.namah om visnupadaya acarya-simha rupine sri srimad bhakti prajnan keshava iti namine
Srila Bhaktivedanta Vamana Maharaj
I offer my humble obeisance unto Srila Bhaktivedanta Vaman Goswami Maharaja, the acarya who is like the deity personified and who is very dear to Sri Krishna Caitanya Mahaprabhu in this world.namah om visnupadaya caitanya prestaya bhutale acarya murta vigrahaya vaman goswami iti namine
Srila Bhaktivedanta Narayana Maharaj
Bhakti Master
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Bhakti Yoga Teachers
The Bhakti Yoga practitioners, listed by ashram, age, and initiation date, are speakers on Bhakti Yoga world wide. The schedules and locations of those that travel can be seen by clicking on their photos.
HARI KATHA
Bhakti Love A Yoga do Amor
Interview by a Reporter Perth, Australia: December 23, 1998 [Respected Readers, Please accept our humble obeisances. We pray that those of you who are new to Krsna consciousness, and also those of you who are already experienced practitioners, will find inspiration from the following interview with Srila Bhaktivedanta Narayana Gosvami Maharaja. (You can also see the video of this interview by clicking on the link at the bottom of the lecture). Your servants, the Harikatha team] |
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Dandavats e Pranamas ! Sejam Todos Bem Vindos ....
Om Namo Bhagavate Vasudevaya
Om Namo Bhagavate Vasudevaya
हरे कृष्णा हरे कृष्णा = hare krsna hare krsna
कृष्णा कृष्णा हरे हरे = krsna krsna hare hare
हरे राम हरे राम = hare rama hare rama
राम राम हरे हरे = rama rama hare hare
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